quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Siri e Alexa podem ser hackeadas por sinais ultrassônicos que não escutamos

 As assistentes virtuais são dispositivos feitos para tornar nossas vidas mais simples e práticas. Presentes em smartphones, por exemplo, elas permitem que acessemos conteúdo e realizemos diversas atividades apenas falando, sendo que alguns aparelhos mais modernos ainda possuem um sistema de reconhecimento de voz para dar mais segurança aos usuários.
Ataques hacker geralmente se aproveitam de falhas técnicas ou distrações das pessoas para invadir um sistema, mas geralmente essas ações exigem um contato físico ou digital com o dispositivo alvo e, caso as medidas de segurança apropriadas sejam tomadas, é possível evitar esses contratempos.

Ataque silencioso

Pesquisadores foram capazes de hackear dispositivos mobile dando instruções de voz perfeitamente compreensíveis para o aparelho
O problema é que agora os hackers estão explorando uma falha em aparelhos que possuem assistentes virtuais, seja a Siri, a Alexa, a Google Assistente e muitas outras. A grande sacada é que isso é feito pela emissão de sinais ultrassônicos que o ouvido humano não é capaz de captar, mas que funciona como um comando de voz para as assistentes.
A descoberta foi feita por um grupo de pesquisadores da Universidade de Zheijiang, na China, que foram capazes de hackear dispositivos mobile dando instruções de voz perfeitamente compreensíveis para o aparelho, mas que nós não conseguimos escutar. Isso permitiu que a equipe acessasse aplicativos, entrasse em sites maliciosos e até – e pior de tudo – abrisse uma fechadura inteligente conectada ao celular invadido.

FONTE(S) ENGADGET

YouTube agora permite compartilhar tela do iPhone em transmissões ao vivo

YouTube apresentou hoje (05) algumas novas funções para o seu recurso de transmissões ao vivo em todas as plataformas compatíveis. Contudo, a novidade mais interessante está disponível apenas para o YouTube do iOS. Em smartphones ou tablets da Apple, os usuários do serviço poderão compartilhar a tela de seus dispositivos diretamente na transmissão ao vivo e, caso queiram, usar a câmera frontal e microfone para comentar e mostrar suas reações enquanto interagem com a audiência.
De acordo com a publicação oficial do YouTube, qualquer app do iOS que for compatível com o ReplayKit da Apple poderá compartilhar a tela durante transmissões ao vivo. Isso incluir opções como Procreate, Asphalt 8 e Vainglory, entre outras.
Para todos
Mas o que deve realmente melhorar a experiência de transmissões ao vivo no YouTube é o novo modo de “latência ultrabaixa”, que vai diminuir a falta de sincronia de tempo entre a pessoa que está transmitindo alguma coisa ao vivo e a audiência. Atualmente, quando você assiste a algum vídeo ao vivo no YouTube, você não está vendo aquilo exatamente em tempo real, mas sim alguns bons segundos depois. Com a novidade inaugurada hoje, a diferença, segundo o serviço de streaming, será de “apenas alguns segundos”.

O YouTube espera que isso torne a interatividade do youtuber com seus fãs muito mais natural, evitando que a pessoa perda o contexto de alguma pergunta ou que tenha que ficar voltando a determinados tópicos por conta da latência ou lag.
Além disso, a seção de comentários ficou mais simples de organizar. Ao fazer uma transmissão no computador, o youtuber poderá segurar a tecla Alt para pausar o feed de comentários. Com mais um clique, ele ou ela poderá deletar comentários ou aprovar algum outro. Assim que o Alt é liberado, o feed começa a rodar novamente.
Será possível também permitir que o sistema do próprio YouTube marque comentários suspeitos como impróprios, os quais poderão ser liberados posteriormente pelo youtuber. Assim, mensagens inapropriadas não serão exibidas para toda a audiência. Há ainda algumas outras novidades menores nessa atualização, mas não há nenhum comentário sobre a possibilidade de o recurso de transmissão de tela do smartphone chegar ao Android.

FONTE(S)